domingo, 17 de junho de 2012

Arte Abstrata

A principal característica da pintura abstrata é a ausência de relação imediata entre suas formas e cores. Uma tela abstrata não representa nada da realidade que nos cerca, nem narra figurativamente alguma cena histórica, literária, religiosa ou mitológica. Abstrato vem do latim abstraho (se separar de). Uma pintura abstrata liberta-se da representação da realidade visível (paisagens, cenas, flores, personagens).Existem basicamente duas classificações para arte abstrata: Abstracionismo Geométrico - formados por figuras geométricas e linhas - e o Abstracionismo Lírico ou Expressionismo Abstrato- composto por manchas. O geométrico pertence à primeira vanguarda - arte moderna - e o lírico ocorreu na chamada segunda vanguarda, após a Segunda Guerra Mundial, pertencendo à arte contemporânea









Wassily Kandinsky - Василий Кандинский - (1866-1944) foi um artista russo, professor da Bauhaus e introdutor da abstração no campo das artes visuais. Apesar da origem russa, adquiriu a nacionalidade francesa.


Sua primeira vontade foi ser músico. Entretanto, formou-se em direito e economia política na Universidade de Moscou. Aos 30 anos, encantado com um quadro de Monet abandonou a carreira jurídica. Em 1900, em Munique, formou-se pela Academia Real.


O quadro, "O Cavaleiro Azul" , o cavaleiro é um personagem dos contos de fada com o qual Kandinsky teve contato em sua infância, representa o virtuoso combate do bem e do mal, simbolizando luta e renovação. Esta é uma imagem reincidente da fase figurativa do artista.Em 1912, publicou o almanaque "Der Blaue Reiter" (O Cavaleiro Azul), nome do quadro, para o primeiro grupo expressionista cuja vertente é mais lírica do que dramática, em relação ao grupo expressionista Die Brücke.


Os estudiosos de Arte comumente consideram o pintor russo Wassily Kandinsky o iniciador da moderna pintura abstrata.Em seu livro Do espiritual na arte, Wassily Kandinsky reforça aos seus conterrâneos o rumo da arte não-figurativa sugerindo a ”necessidade espiritual” como doutrina.
Todo artista, como criador, tem algo em si que exige expressão...
Todo artista, como filho de seu tempo, é impelido a expressar o espírito desse tempo...
Todo artista, como um servidor da arte, deve ajudar a causa da arte... Do ponto de vista da necessidade espiritual, nenhuma limitação [de forma] pode ser imposta.
O artista pode utilizar qualquer forma que sua expressão determine; seu impulso interior deve encontrar uma forma externa apropriada.

A cor vívida e sem forma e a quase-figuração estranha e linear de Improvisation XlX de Wassily Kandinsky, é algo muito diferente da simplicidade hierática e do drama quase geométrico da pintura suprematista.
Aqui, somos apresentados a uma riqueza cromática e tonal: um arco grosseiro de cores escarlate, amarelo, laranja, carmesim, verde e branco, dissolvendo-se, à direita e para baixo, numa mistura de violetas, púrpuras e azuis vibrantes, do pálido ao escuro. Grande parte dessa passagem inferior-central é tão rápida e tão levemente rabiscada pelo pincel que a luz branca da tela pode ser vista.
A cor nessa pintura é a do espectro, como se, por mágica, o arco-íris tivesse sido espalhado para ocupar momentaneamente o retângulo, um momento fugidio de luz e energia, um caos atmosférico.
Seu título parece sugerir que a obra foi feita de luz e energia, um caos atmosférico, que a obra foi feita em reação a um impulso interno, tal como um pianista talentoso poderia espontâneamente compor uma peça musical com um humor particular no tom apropriado.
"Em termos gerais" escreveu Kandinsky,"a cor é uma força que influencia diretamente a alma. A cor é o teclado, os olhos são os martelos, a alma é o piano com suas muitas cordas. O artista é a mão que toca".

sábado, 16 de junho de 2012

O que é Grafite?


A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes. Existem relatos e vestígios dessa arte desde o Império Romano. Seu aparecimento na Idade Contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.
O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.
Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Os materiais utilizados pelos grafiteiros vão desde tradicionais latas de spray até o látex.

Principais termos e gírias utilizadas nessa arte;

• Grafiteiro/writter: o artista que pinta.
• Bite: imitar o estilo de outro grafiteiro.
 Crew: é um conjunto de grafiteiros que se reúne para pintar ao mesmo tempo.
• Tag: é a assinatura de grafiteiro.
• Toy: é o grafiteiro iniciante.
• Spot: lugar onde é praticada a arte do grafitismo.



Intervenção Urbana


O que é intervenção urbana?

Intervenção Urbana é o termo utilizado para designar os movimentos artísticos relacionados às intervenções visuais realizadas em espaços públicos. No início, um movimento underground que foi ganhando forma com o decorrer dos tempos e se estruturando. Mais do que marcos espaciais, a intervenção urbana estabelece marcas de corte. Particulariza lugares e, por decupagem, recria paisagens. Existem intervenções urbanas de vários portes, indo desde pequenas inserções através de adesivos (stickers) até grandes instalações artísticas.

"Houve um tempo em que o termo intervenção era privilégio legítimo de militares, estrategistas ou planejadores e o urbano adjetivava o futuro ainda longínquo para a maioria da população mundial. Se a intervenção urbana foi, no século XX, predominantemente heterônoma, uma ordem vinda de cima, a partir da segunda metade deste mesmo século, os artistas começaram a interceptar tal heteronomia e a apropriar-se da possibilidade de intervir no mundo real e na cultura, irreversivelmente urbanos. Neste curto intervalo histórico, diversas iniciativas artísticas realizadas fora dos museus e galerias, dos palcos e dos pedestais buscaram novas relações socioespaciais e consolidaram a idéia de intervenção urbana em dois rumos: como estratégia de transformação física (monumentos também heterônomos) ou como tática de uso da cidade e da cultura (interferências efêmeras, imagéticas, móveis, colaborativas). Atuando através de forças imprevistas, de conflitos de tradução e da expansão das noções e hierarquias tradicionais do espaço, tais práticas (a deriva, o minimalismo, aland art, o building cut, happenning, o site-specific, etc.) desmontaram de uma vez por todas a ideia clássica de arte baseada no consenso e possibilitaram a emergência complexa e indelével da noção de público. E se hoje a expressão intervenção urbana soa como lugar comum até no mais remoto rincão sonhado pelos landartistas ­– quando o território está globalmente esquadrinhado pelos satélites, parcelado pelos interesses imobiliários e maculado pela latinha de Coca-Cola abandonada – o espaço público continua a ser uma das promessas não cumpridas da cidade. Público que, obviamente, não se refere apenas à ideia de audiência ou espectadores, mas a um conjunto de redes e espaços de participação e autonomia que conformam o território “de todos” na cidade, na diversidade dos seus aspectos sensíveis. Uma breve e provisória taxonomia do espaço público no contexto da arte atual delineia, em maior ou menor grau, o desejo – poético, político, coreográfico – de propor contribuições para futuros renovados que permitam que o senso de coletividade e a prática espacial crítica exerçam-se na cidade: (1) as experiências artísticas construídas sob a ideia do espaço público como mera localização testemunham o esvaziamento de suas redes territoriais, quando a cidade é utilizada apenas como lugar de exibição ou palco especial; (2) o espaço público entendido como processo e negociação retoma a esfera pública com seus conflitos e diversas vozes, tentando ver emergir discursos e possibilidades; (3) o espaço público como lugar de estudo corográfico tenta se aproximar das investigações geográficas e geopolíticas, repensando a arte através das experiências dos territórios de intolerância mundial; (4) o espaço público como prática de mapeamento performativo apresenta a ideia do mapa pessoal como escritura crítica de navegação da cidade; (5) o espaço público virtual lida com a emergência dos aparatos globais de medição, comunicação e monitoração do espaço, num alargamento redundante da esfera pública.." Renata Marquez e Wellington Cançado

sexta-feira, 15 de junho de 2012

O QUE É A ARTE?

            




A arte é uma forma de o ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de alguns valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio. A arte pode ser representada através de várias formas, em especial na música, na escultura, na pintura, no cinema, na dança, entre outras.
Após seu surgimento, há milhares de anos, a arte foi evoluindo e ocupando um importantíssimo espaço na sociedade, haja vista que algumas representações da arte são indispensáveis para muitas pessoas nos dias atuais, como, por exemplo, a música, que é capaz de nos deixar felizes quando estamos tristes. Ela funciona como uma distração para certos problemas, um modo de expressar o que sentimos aos diversos grupos da sociedade.
Muitas pessoas dizem não ter interesse pela arte e por movimentos ligados a ela, porém o que elas não imaginam é que a arte não se restringe a pinturas ou esculturas, também pode ser representada por formas mais populares, como a música, o cinema e a dança. Essas formas de arte são praticadas em todo o mundo, em diferentes culturas. Atualmente a arte é dividida em clássica e moderna e qualquer pessoa pode se informar sobre cada uma delas e apreciar a que melhor se encaixar com sua percepção de arte.



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